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Lenora de Barros

Lenora de Barros é artista visual e poeta. Iniciou sua carreira nos anos 1970, com obras ligadas à poesia visual e à tradição da poesia concreta. Formada em Linguística pela USP, publicou em 1983 o livro Onde Se Vê, com poemas que mesclam fotografia e performance, e participou da 17ª Bienal de São Paulo com poemas em videotexto. Desde então, sua produção transita por linguagens como vídeo, performance, instalação sonora, fotografia e objetos.

Nos anos 1990, realizou sua primeira individual em Milão, com a instalação Poesia É Coisa de Nada. Entre 1993 e 1996, assinou uma coluna experimental no Jornal da Tarde, em São Paulo, que originou obras em vídeo e fotoperformances, reunidas em exposições nos anos seguintes. Sua trajetória inclui participações marcantes como na 59ª Bienal de Veneza (2022), além de mostras individuais e coletivas no MAM-SP, Pinacoteca de São Paulo, Kunstmuseum Bern, Hammer Museum, MACBA, entre outros.

Sua obra integra coleções de instituições importantes no Brasil e no exterior, como o Hammer Museum (EUA), MACBA (Espanha), Museo Reina Sofía (Espanha), Daros Latinamerica Collection (Suíça), MAM-SP e Pinacoteca do Estado de São Paulo.