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Corpo-Gesto

Tipo de projeto

Exposição

Data

09 de Dezembro, 2023 - 18 de Fevereiro, 2024

Local

NONADA, Zona Norte - Rio de Janeiro

ONG Apoiada

CASA NEM

Artistas Participantes

Adrianna eu, Agrade Camiz, Ana Clara Tito, Anna Bella Geiger, Ayla Tavares, Brígida Baltar, Carla Chaim, Darks Miranda, Iah Bahia, Iole de Freitas, Mestre Irinéia, Letícia Parente, Lia Chaia, Lyz Parayzo, Marcia Thompson, Nazareth Pacheco, Niura Bellavinha, Rose Afefé e Val Souza

No próximo sábado, dia 09 de Dezembro, será a inauguração da exposição CORPO-GESTO na galeria Nonada - Zona Norte. Com curadoria de Gabriela Davies e Maíra Marques, por meio da plataforma Comadre, a coletiva reúne 20 artistas mulheres e não bináries, de diferentes gerações e linguagens, com trabalhos que exploram a gestualidade presente no fazer artístico.

A exposição foi concebida a partir do debate sobre a intenção do corpo perante o gesto: um gesto emocional, um gesto reativo, uma marca de identidade ou até mesmo a prevenção do gesto. "Duas obras que trazem paralelos sobre a nossa curadoria são a de Ana Clara Tito, com Os Usos da Raiva, onde ela molda vergalhões em volta de seu corpo transformando a peça em um abrigo-repressor de si. A força e a emoção por trás do ato de contorcer o vergalhão são notáveis ao analisarmos a obra. Já a obra de Lyz Parayzo, que de certa forma também pode servir como um escudo-abrigo , também impede que pessoas se aproximem da obra. As lâminas do móbile se tornam armas com o movimento contínuo em espiral. Você pode se cortar com a obra, atuando de certa forma como um contra-gesto", nota Gabriela Davies.

Foi do pensamento dessa pluralidade de resultados através do gesto que curadoria se estabeleceu, e que conta com uma diversidade de obras que abarcam tanto expressões corporais como resultados obtidos através dos movimentos do corpo. Segundo Maíra Marques, "Algumas obras destacam a proposta curatorial de forma mais evidente com a imagem dos corpos das artistas, como por exemplo o vídeo Ora Pro Nobis de Letícia Parente, já outras nos sugerem imaginar o gesto precedente ao resultado, como a de Nazareth Pacheco, uma imagem da gota de sangue que é resultado de um pequeno movimento no manuseio das giletes tão presentes na pesquisa da artista".

Recentemente, no meio da arte, observa-se um movimento de descentralização, seja por abarcar nomes de artistas historicamente excluídos ou por trazer à tona debates sociais que outrora seriam silenciados. Esta exposição representa também uma tentativa de abrir novas perspectivas, ao ocupar a galeria da Zona Norte - uma região destacada na produção artística, mas ainda pouco explorada na exposição destas obras e que enfrenta o desafio da acessibilidade limitada para o público frequentador de espaços de arte, que costuma concentrar-se majoritariamente na Zona Sul e no Centro da cidade.

Além disso, o compromisso da exposição em impactar positivamente é solidificado pela intenção de contribuir para um projeto social através das vendas das obras. A Comadre, fundamentada na premissa de colaboração com outras organizações de cunho social ou de pesquisa, estabelece, neste projeto, que 10% do valor arrecadado com a venda das obras da mostra será destinado à Casa Nem, espaço dedicado ao apoio de pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro. Essa parceria reforça o comprometimento da exposição não apenas com a promoção artística, mas também com a responsabilidade social e a busca por impactos positivos na comunidade.

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