Multinaturalismo
2017
20x28.3cm
Curadoria Agrade Camíz
 
Divisão de recursos
35% ONG
35% Artista
30% Comadre
 
De acordo com o artigo 38, caput da lei federal 9610/1998, bem como com o artigo 14 da Convenção de Berna, promulgada no Brasil através do decreto 75699/1975, deverá o proprietário dessa obra artística, ao realizar sua comercialização, repassar ao artista ou a seus sucessores, a título de direito de sequência, o valor referente a, 50% (cinquenta) sobre o lucro que vier a auferir com essa nova transação comercial (revenda) até o prazo de 30 dias. Caso o autor não receba seu direito de sequência no prazo estipulado, o vendedor é considerado depositário da quantia a ele devida, salvo se a operação for realizada por leiloeiro, quando será esse o depositário (conforme determina o parágrafo único do artigo 38 da lei federal 9610/1998).
 
Silia Moan, nascida em 1897, em Escada - Pernambuco, Silia Moan teve seu primeiro contato com a arte por meio de sua avó materna, no municipio de Frexeiras - PE, Zona da Mata Sul. Entre os retalhos que sua avó reunia para bordar colchas, surge a inspiração para pinturas com diferentes cores e sobreposições de técnicas. Destacam-se em suas produções o encontro de técnicas de desenho e pintura como pastel seco, acrílico e aquarela principalmente sob papel. A figura central de suas representações artísticas são as relações entre os viventes da floresta, circulando entre os marcadores de transformações de seus corpos e ambientes. Um desses marcadores são os sonhos e seus momentos de troca de corpos entre humanos e não humanos. Entre suas exposições individuais está Entre Fronteiras, exposta na Galeria de Arte do Senado Federal (Brasília, 2017) e também no Memorial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT (Brasília, 2016). Foi selecionada para a edição 19 do Abre Alas, da Gentil Carioca, em 2024. É colaboradora do Instituto Socioambiental, desde 2018, atuando na secretaria executiva da Rede Xingu+ e articulando os Comunicadores do Xingu+. É mestranda do MESPT desde 2021 e investiga as relações epistêmicas dos modos de fazer comunicação entre povos indígenas e beiradeiros do Xingu.